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Orientações gerais para a redação de verbetes

    1) Escolha do termo
A palavra ou expressão escolhida deve se destacar na documentação do século XVIII com a qual trabalha, aparecendo de maneira reiterada e com significado(s) particular(es) e identificáveis, para, preliminarmente, examinar se o uso da palavra ou expressão apresenta algum sentido novo (em relação a contextos anteriores), prenunciando o significado hodierno do termo; ou, observar se o significado então conferido à palavra ou expressão caiu em desuso nos dias atuais.

    2) Análise do termo
Como ponto de partida, pode-se recorrer a dicionários de época, consultando, por exemplo, o Vocabulário de Bluteau, cujos volumes foram publicados nas décadas de 1710 e 1720, e o Dicionário de Antonio de Morais Silva, primeira edição publicada em 1789, ou ainda dicionários das primeiras décadas do século XIX; a confrontação deles torna possível verificar a ocorrência de permanências e/ou mudanças semânticas do termo analisado. Essencial, porém, é a análise da documentação produzida no período, para identificar como o termo está sendo utilizado (e por quem), que significado está sendo atribuído a ele, e em que época (início, meados ou final do século). No processo de análise do termo e de redação do verbete, levamos em conta uma observação de Javier Fernández Sebastián: não se pretende realizar um estudo filológico, mas sim produzir “conhecimento sobre ações, eventos e formas de vida passadas”, por intermédio do estudo do uso da linguagem por determinados sujeitos; assim, nosso mantra para estabelecer os sentidos dos termos analisados é “Quiénes hablan, en qué contexto y con qué intencionalidad” (Mario Molano Vega). Por fim, quanto maior a variedade documental, melhor.

* A autora ou o autor poderá, a qualquer tempo, rever e atualizar o verbete.

 

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